Em uma pequena vila cercada por densas florestas, os moradores compartilhavam histórias sobre uma presença sombria que habitava as profundezas da mata. Diziam que, ao cair da noite, um sussurro macabro podia ser ouvido entre as árvores, chamando pelo nome daqueles que se aventuravam além dos limites seguros. Certa noite, Ana, uma jovem curiosa e destemida, decidiu explorar a floresta para desvendar o mistério por trás dos sussurros. Munida de uma lanterna e coragem, ela adentrou a mata fechada. Conforme avançava, o ar tornava-se mais frio, e a escuridão parecia envolvê-la por completo. De repente, Ana ouviu seu nome sendo sussurrado suavemente, como uma brisa gelada passando por seus ouvidos. Seu coração acelerou, mas ela continuou, determinada a descobrir a origem daquele chamado. Os sussurros tornaram-se mais intensos, guiando-a até uma clareira iluminada pela luz pálida da lua. No centro da clareira, havia um antigo poço de pedra, coberto por musgo e trepadeiras. Os sussurros agora eram quase ensurdecedores, repetindo seu nome incessantemente. Ana aproximou-se do poço e, com mãos trêmulas, iluminou seu interior com a lanterna. Para seu horror, ela viu reflexos de rostos pálidos e olhos vazios olhando de volta para ela. Antes que pudesse reagir, uma força invisível puxou-a para dentro do poço, e o sussurro macabro transformou-se em gritos agonizantes. A lanterna caiu ao chão, e a floresta voltou ao silêncio.